Hora de acelerar o metabolismo - PARTE 2

Unknown | terça-feira, janeiro 22, 2013 | 0 comentários

continuação da PARTE 1.






Quem rege o metabolismo


O balanço energético que garante a nossa sobrevivência depende de um conjunto de reações químicas protagonizadas especialmente por hormônios. O regente da orquestra é o hipotálamo, área do cérebro que controla a fome, a saciedade e a temperatura interna. Também participam dessa história os músculos, o fígado, os rins e o tecido adiposo, que guardam ou proveem energia em situações de estresse e emergência.

Treinos que torram calorias
As práticas e os macetes que dão um gás ao metabolismo

Musculação

Levantar peso ajuda a expandir a massa magra em detrimento da gorda e os músculos exigem mais energia para serem mantidos na ativa. Além disso, o reparo das fibras musculares por si só eleva o gasto calórico. Só não se esqueça de que o número de séries e as cargas devem mudar de tempos em tempos para o corpo não se acostumar.

Treino intervalado

Ele pode ser aplicado às modalidades aeróbicas ou à musculação. No primeiro grupo, trata-se de alternar, por exemplo, caminhada e corrida intensa. No segundo, pode-se misturar exercícios para os braços ou pernas com corridas ou pedaladas. Como o corpo não descansa totalmente, o gasto energético dispara — e isso persiste algumas horas após o treino. "Esse programa esgota mais rapidamente os estoques de glicose e obriga o organismo a queimar gordura", explica a educadora física Ana Dâmaso, da Universidade Federal de São Paulo.

Exercícios vigorosos

Uma nova pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, revela que combinações de exercícios que trabalham ao máximo o aproveitamento de oxigênio fazem a queima de energia perdurar até 14 horas depois do suadouro. Os treinos propostos por boxe e artes marciais podem proporcionar efeito parecido devido à sua intensidade.




Anabolismo e catabolismo

Esses dois palavrões têm tudo a ver com o equilíbrio energético. Enquanto o primeiro se refere à faculdade de armazenar fontes de energia, o segundo se reporta à quebra de moléculas que são usadas pelo corpo como combustível em períodos de necessidade. A dupla trabalha em sincronia e o resultado é o que conhecemos por metabolismo. Quando o processo catabólico se acentua, por mudanças de hábito, a gente perde peso.


Trocas à mesa pró-metabolismo
No que maneirar e no que investir para elevar a queima de calorias

MENOS DESSES...

Gorduras saturadas e trans

Fornecidas pelas carnes e por produtos industrializados, elas fazem com que o tecido adiposo fique mais volumoso quando ingeridas em excesso.

Açúcar

Ele é rapidamente absorvido na circulação e, assim, convertido ligeiro em energia. Quando se abusa, porém, desequilibra, com o tempo, a produção de insulina e o excedente de glicose se deposita na forma de gordura.

Massa refinadas

O raciocínio é semelhante ao do açúcar. Quem exagera nas massas brancas corre mais risco de engordar e ganhar barriga. Prefira as integrais, enriquecidas com fibras, que regulam os picos de glicose no sangue e prolongam a saciedade, além de demandarem mais energia para serem digeridas.

...E MAIS DESSES


Proteína

Ela cobra mais trabalho do corpo para ser quebrada no sistema digestivo e eleva a temperatura interna. Priorize cortes magros e sirva-se de peixes e legumes.

Gengibre e pimenta

Eles abrigam capsaicina, substância que faz a temperatura corporal decolar. Só não adianta comer uma vez por semana. O consumo dever ser diário.

Chás verde e branco

Eles têm catequinas, que elevam o gasto energético e maximizam a eliminação dos pneus.

Leite e derivados

O cálcio ofertado por eles reduz a absorção de ácidos graxos e aumenta a capacidade do corpo de esvaziar os depósitos adiposos.

Óleo de coco virgem

Alvo de pesquisa recente, ele tem substâncias que disparam a temperatura do organismo e controlam o apetite desenfreado.

Fat burners funcionam?

Os suplementos que prometem eliminar as gordurinhas viraram febre nas academias. Mas um levantamento da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, pontua que ainda faltam evidências sobre sua eficácia. "Muitos deles possuem hormônios que até aceleram o metabolismo, mas podem ter efeitos colaterais", diz o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.


Doenças que pisam no freio metabólico

Algumas desordens boicotam o balanço energético e dificultam o emagrecimento. Fique de olho

Hipotireoidismo

O déficit na produção dos hormônios da tireoide faz todo o corpo trabalhar em ritmo preguiçoso. O metabolismo desacelera e, aí, o indivíduo tende a engordar. Felizmente, a reposição hormonal reverte o problema.

Constipação intestinal 

Esse distúrbio, mais comum em mulheres e idosos, pode ser indício de um gasto calórico abaixo da média e ainda piora o quadro porque estorva a absorção de nutrientes, entre eles os termogênicos.

Déficit de testosterona

A queda nas taxas do hormônio masculino corta um estímulo natural aos músculos, que são grandes consumidores de energia, e favorece o acúmulo de calorias na forma de gordura.

Males hepáticos


Quando o fígado sofre por causa do excesso de gordura ou da cirrose, ele perde parte da capacidade de produzir moléculas que aceleram as reações químicas do organismo e de disponibilizar glicose quando necessário.

anti gordura

É o tecido adiposo marrom, que vem sendo cada dia mais estudado como promessa no combate à obesidade. Diferentemente da gordura branca, que armazena energia, esse outro tipo utiliza calorias para manter a temperatura do corpo num estágio adequado. Como suas reservas são pequenas comparadas ao tecido branco, avaliam-se formas de intervir e aumentar sua concentração.


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