Com algumas simples mudanças de hábitos você consegue evitar o aparecimento desse mapa no seu corpo.... Por José Mario Reis - Angiologia e cirurgia vascular. É possível ter pernas bonitas sem os indesejáveis vasinhos e as temidas varizes. Saiba como, seguindo algumas sugestões simples que causaram muita diferença.

Dicas para evitar a formação das varizes na sua pele:

1. Obesidade: o aumento de peso deve ser evitado, pois além de comprometer a estética corporal e o estado emocional, leva a um aumento dos vasos sanguíneos nos membros inferiores.

2. Gravidez: a gravidez é um fator desencadeante de vasinhos e varizes. Como elas estão associadas à presença de dilatações venosas grandes, também estão presentes as dilatações de vasos menores, ou seja, os vasinhos.

3. Anticoncepcional: toda vez que a opção do controle gestacional for o uso de anticoncepcional oral está presente o desencadeamento de vasos e varizes nos membros inferiores, portanto é necessário conhecer todos os métodos para controle gestacional e optar por outro que não utilize hormônios.

4. Vida sedentária: a falta de exercício físico leva a obesidade e como conseqüência a aumento de gordura e perda da musculatura em diversas regiões do corpo, dentre elas estão os vasos sanguíneos. Isto torna a parede do vaso enfraquecida e por conseqüência surge a dilatação.

5. Fumo: o fumante está exposto a diversas situações de risco. O cigarro facilita o espasmo vascular e pode contribuir para aumentar os vasinhos e produzir o desencadeamento de flebites nos mesmos.

6. Componente familiar: se você tem na família pessoas portadoras de varizes é necessário ficar atento porque a possibilidade de ter a mesma doença aumenta em 30%. Portanto, os cuidados devem ser maiores e evitar os fatores desencadeantes.

7. Trabalho: O trabalho em pé ou sentado por muitas horas seguidas deve ser evitado. Se não for possível é aconselhável fazer exercícios repetidos com o dorso-flexão dos pés. Os movimentos facilitam a mobilização da musculatura da barriga da perna evitando o aparecimento do problema.

8. Prevalência: as varizes são mais comuns nas mulheres (a proporção é de 4/1). Portanto estamos diante de uma situação onde as mulheres devem ser alertadas e seguir os conselhos para evitar as conseqüências das varizes.


Enfim, em caso de qualquer dúvida é imprescindível procurar ajuda profissional individualizada.



A pele é o maior órgão do corpo humano e é dividida em duas camadas: a externa, chamada Epiderme e a outra, interna, chamada Derme.


A pele tem várias funções como: proteção do corpo contra o calor, a luz, as infecções e é responsável pela regulação da temperatura do corpo, assim como pela reserva de água, vitamina D e gordura. 

Embora o câncer de pele, que geralmente se apresenta nas áreas de exposição solar de nosso corpo, seja o tipo de câncer mais comum no Brasil, respondendo por 25% de todos tumores malignos registrados, quando detectado precocemente, este tipo de câncer apresenta altos percentuais de cura. 

Existem vários fatores de risco, como químico (arsênico), a radiação ionizante (raios-X), processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin pós-queimadura), genodermatoses (xeroderma pigmentoso) e principalmente a exposição aos raios ultravioletas do sol. 

Este tipo de lesão é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e negros. As pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas do câncer de pele. 

Os negros normalmente têm câncer de pele nas regiões palmares e plantares. 

Este tipo de câncer pode se apresentar em diferentes linhagens. 



Os mais comuns são:

Carcinoma Basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o Carcinoma Espinocelular ou Epidermoide  com 25% dos casos e o Melanoma, o mais grave, com origem nos melanócitos e detectado em 4% dos pacientes.

Carcinoma basocelular: normalmente aparece na face, no pescoço e nas mãos, como uma "casquinha" que não cicatriza ou um pequeno nódulo. Raramente podem aparecer no tronco e apresentarem superfície lisa. Mais frequente em pessoas com cabelos e olhos claros (caucasianos). Raramente provoca metástase, mas pode se estender pela pele até atingir os ossos e provocar considerável dano local. Este é o tumor de pele mais comum e mais facilmente curável.

Carcinoma espinocelular ou epidermoide: pode aparecer como um nódulo avermelhado ou como uma região endurecida e descamativa. Mais comumente é diagnosticado em caucasianos e encontrado no lóbulos das orelhas, na face e nos lábios. Ao contrário do anterior, este provoca metástase  ou seja, pode se espalhar por outros órgãos. A possibilidade de cura é de 95%, quando tratado nos estágios iniciais.

Melanoma maligno: é sem dúvida o mais agressivo dos tipos de câncer de pele. Estima-se que, nos EUA, 32.000 pessoas desenvolvam este câncer anualmente e aproximadamente 6.800 morram. Graças ao maior acesso que as pessoas têm aos médicos, a taxa de crescimento de mortes vem diminuindo ano após ano, porque, igual aos outros dois tipos de câncer de pele, o Melanoma é curado nos seus estágios iniciais. 

O Melanoma pode aparecer de uma hora para outra sem avisos como uma pinta ou outras manchas escuras na pele. Por esta razão é muito importante conhecer as pintas de seu corpo para notar imediatamente qualquer mudança nelas.

A excessiva exposição solar também é apontada como causa mais provável para o aparecimento desta lesão, especialmente nas pessoas com pele mais clara, apesar de que a pele escura não ser uma garantia de não aparecimento de Melanoma, pois estes têm sido diagnosticados em pessoas de pele morena ou preta, principalmente nas palmas das mãos, na sola do pé, sob as unhas ou na boca. Os sinais a serem observados em um Melanoma são a assimetria no formato, as bordas irregulares, a cor bastante escura, com variações de preto e marrom e o diâmetro maior que 6 milímetros.

Estas lesões de pele, quando aumentam de tamanho, mudam de cor, ulceram (fazem feridas) ou causam coceira, devem ser manipuladas o mínimo possível e retiradas cirurgicamente , sendo mandadas para exame pelo patologista, quando aí teremos o diagnósticos correto. Se todo material for retirado e as bordas cirúrgicas estiverem livres deneoplasia, poderemos ter certeza do sucesso da operação.


As excisões devem obedecer às linhas de força da pele e retiradas com a melhor técnica cirúrgica, utilizando-se material delicado para se obter o melhor resultado estético. Para obtermos bons resultados, é necessário que procuremos o médico assim que notarmos as transformações descritas acima. Além disto, quanto menor for a lesão, mais simples a sua retirada, melhor o resultado cirúrgico e estético e menor dor de cabeça em sua evolução!






Existem diversos tipos de lipoaspiração, desde a mais tradicional sugerida na década de 70, até as realizadas a laser, método mais recente no mercado. Outras opções são a lipoaspiração com ultra-som, vibrolipoaspirador e "lipo-light". 

O que difere em cada uma delas é basicamente a técnica empregada para facilitar a retirada da gordura, infiltrando-se soro fisiológico na região a ser aspirada, ou utilizando aparelhos que emitem vibrações para fragmentar a gordura, laser ou ultra-som, que desagregam as moléculas de gordura facilitando sua retirada.

Na lipoaspiração tradicional, o método consiste na introdução de uma cânula metálica no subcutâneo que ligada a um aparelho de fazer vácuo, aspira quantidades de gordura.

À medida que a cânula é movimentada no interior da zona de acúmulo de gordura, esta é absorvida para dentro da cânula, sendo retirada do subcutâneo, como é denominada a camada localizada abaixo da pele, região onde se acumula a gordura localizada.

Este é o método mais comum, mas existem outros métodos que surgiram. A cirurgia é precedida de exames laboratoriais e avaliações clínicas. O procedimento é realizado com anestesia peridural, associada à sedação, o que traz conforto e segurança ao paciente. 

A alta se dá após 6 a 12 horas e recomendam-se dois ou três dias de repouso com a utilização de um modelador corporal, as "cintas" , por um período de 30 a 60 dias para que a pele retraia de forma uniforme, assim como sessões de drenagem linfática, para rápida diminuição do edema (inchaço).


Como toda a intervenção cirúrgica, a lipoaspiração apresenta riscos. Mas, como não atua em órgãos vitais, é considerada uma cirurgia segura. Se todos os critérios técnicos de segurança forem respeitados, e o cirurgião for membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os riscos são mínimos.

Em todos esses casos, é importante que o paciente não tenha uma expectativa fantasiosa quanto aos resultados. Frequentemente os pacientes têm uma expectativa de correção completa de todas as suas irregularidades de gordura localizada.

Acontecem muitos casos de pacientes que chegam ao consultório com desejo de retirada de todos os excessos de gordura, em muitas regiões do corpo, o que nem sempre é possível. Por isso é importante uma conversa franca entre cirurgião e paciente para sanar dúvidas e diminuir as fantasias que porventura possam existir no imaginário do paciente.

Quantos tipos de lipoaspiração existem? A base da lipoaspiração é a mesma, o que muda são os aparelhos utilizados no procedimento e a forma como ela é realizada. As opções que existem no mercado são: 

A "minilipo" ou "lipo-light" = nada mais é que uma lipoaspiração com anestesia local. Técnica antiga, sem nenhuma novidade. A diferença é que é realizada por partes, em vez de fazer todas as regiões do corpo. Quanto ao resultado, é mais arriscada, pois a chance de ter irregularidades e assimetrias entre as partes lipoaspiradas em dias diferentes é maior do que em uma lipoaspiração única, além da insatisfação pelo paciente por retirar menor quantidade de gordura que o esperado. Por ser com anestesia local, sem nenhuma sedação, muitas vezes o paciente sofre com dores e o procedimento acaba não sendo realizado de forma adequada.

Lipoaspiração: é uma técnica cirúrgica, na qual a gordura é aspirada através de uma cânula conectada a uma seringa ou à uma bomba de sucção. É da especialidade da cirurgia plástica, sendo regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade cirúrgica, ou seja, apenas os cirurgiões estão aptos a realizá-la.

Lipoescultura: é uma lipoaspiração na qual parte da gordura aspirada é injetada (enxertada) em outra parte do corpo (vincos da face, glúteos, depressões  etc) visando um preenchimento desta área. Parte da gordura enxertada (em torno de 40% ou mais) é reabsorvida. A gordura que "pegar" fica permanentemente no local aplicado.



Vibrolipoaspiração: é a lipoaspiração realizada a partir de um aparelho que faz a cânula vibrar, conectado a uma bomba de sucção, facilitando a penetração na gordura. Aparentemente a aspiração é menos traumática, com menor sangramento, menor dor pós-operatória. Desvantagem: um custo adicional devido ao uso do aparelho.

Lipoaspiração Ultra-sônica: é a lipoaspiração em que na primeira fase se insere uma cânula com ponta de ultrassom, que visa liquefazer a gordurar. Logo em seguida, faz-se a lipoaspiração tradicional, para aspirar à gordura liquefeita e a que não foi totalmente liquefeita. 

A vantagem aparentemente é uma menor dor pós-operatória e um menor sangramento. Desvantagem: custo adicional pelo aparelho, risco de queimadura de terceiro grau pela cânula de ultrassom, lesão da gordura pelo ultrassom, impedindo de enxertá-la (lipoescultura).

Lipoaspiração a Laser: é igual à ultra-sônica, mas com laser no lugar do ultrassom. É muito pouco realizada, sendo seus resultados ainda pouco estudados. Também tem risco de queimadura, se a ponta do laser ficar parada por algum tempo no subcutâneo, além do custo adicional do aparelho.


É comum a ideia de que a lipoaspiração é uma cirurgia perigosa, de grande risco. Isso se deve aos eloquentes relatos pela mídia das complicações advindas de operações, realizadas frequentemente em clínicas sem habilitação e até em consultórios. 

Por outro lado, alguns se referem à lipo como se esta não fosse considerada cirurgia. Ouvimos frequentemente a frase; "Doutor, preciso fazer uma cirurgia ou só uma lipo resolve?" Esta noção de simplicidade do procedimento, baixo risco e rápida recuperação têm sido muito divulgados pela imprensa, levando muitos a esta enganosa percepção da lipoaspiração.

Para concluir, a lipoaspiração é uma cirurgia segura, desde que realizada em ambiente devidamente habilitado para o procedimento (clínica ou hospital) e com um cirurgião plástico especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.


A maioria das mulheres e alguns homens têm as indesejadas e populares celulite e estrias, que se apresentam em diferentes graus, maiores ou menores. 

A palavra "celulite" aplica-se a um processo inflamatório ou infeccioso que atinge o tecido celular subcutâneo, o que não é o que ocorre nesta condição conhecida pelos leigos, porém, na falta de um termo mais adequado, acabou se consagrando este termo entre as pessoas de modo geral.

Ocorre então pela formação de feixes de tecidos fibrosos que vão da pele até os músculos, e quando estes feixes apertam a gordura entre a pele e o músculo, ocorre aquele aspecto irregular da pele. 

As causas não são bem determinadas, e variam de predisposição genética, alterações hormonais, ganho de peso a até hábitos alimentares e sedentarismo.

                                           


Mais frequente nas coxas, quadris, nádegas e abdômen. Muitas pacientes chegam ao consultório perguntando sobre a possibilidade de acabar ou pelo menos melhorar a aparência desta área com celulite.

Atualmente, não existe "cura" nem "tratamento" ideal para isto, o que se tem são algumas opções de tratamento, como as que seguem abaixo:

Lipoaspiração: não elimina, mas reduz a celulite, através de cânulas especialmente desenhadas para romper os feixes fibrosos que formam a celulite. O problema é que, o organismo pode refazer essa aderência durante o processo de cicatrização, o que não garante a melhora completa do quadro.

Enxerto de Gordura: após uma lipoaspiração, pode ser usada gordura da própria paciente como enxerto para preencher o espaço do feixe fibroso, na tentativa de evitar a formação de aderência. Os resultados são melhores, mas não perfeitos, ocorrendo algumas recidivas, que podem ocorrer pela absorção da gordura enxertada, o que ocorre em graus variáveis. 



Endermologia: é uma massagem com rolos mecânicos que "prendem e sugam" a pele, tem sido proposta para tratamento da celulite isolado ou em conjunto com a lipoaspiração. Este tratamento pode produzir uma melhora temporária, mas resultados em logo prazo deste procedimento não-invasivo não estão claros clinicamente. Um estudo da conceituada revista Aesthetic Surgery Journal demonstrou que não houve benefício da Endermologia isolada em longo prazo em casos clínicos.

Manthus: é um equipamento computadorizado consistindo de um cabeçote com triplo ultrassom e ondas eletromecânicas que, em seu tratamento, rompe as células da gordura, fazendo com que esta seja eliminada pela urina, diminuindo o aspecto irregular e o volume da área tratada, melhorando também o grau de celulite. Muito frequentemente usado associado à endermologia.

Mesoterapia: pequenas quantidades de medicamentos homeopáticos injetados imediatamente abaixo da superfície da pele com o objetivo de "quebrar" a celulite, melhorando a circulação venosa e linfática. Atualmente não existe comprovação científica desta proposta.

Cremes e loções: cremes miraculosos e loções são frequentemente anunciados e vendidos com o objetivo de diminuir a celulite. Estes agentes tópicos contêm uma variedade de ingredientes, incluindo cafeína, chá verde, extrato de plantas, retinol, aminofilina e o antioxidante Dmae. 
Estas substâncias podem mascarar temporariamente pela hidratação e edema que produzem, mas não têm nenhuma evidência científica de sua eficácia a longo prazo.


Concluído então, embora algumas alternativas possam oferecer melhora temporária do aspecto irregular da pele com celulite, até agora não existe nenhuma "cura" definitiva para está condição.

Já as estrias, são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais.

Muito comum surgirem durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e na gravidez. 

Atinge ambos os sexos, porém é mais frequente no feminino, sendo uma das principais queixas de estética entre as mulheres. A ruptura das fibras elásticas causa lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdômen (gravidez), mamas e costas (homens). 

Inicialmente as lesões são róseas ou avermelhadas, evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada. em pessoas da pele morena, as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia. A pele da área afetada tem consistência frouxa. 

O surgimento das estrias depende de uma tendência pessoal. De qualquer forma, recomenda-se hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes para tentar evitá-las, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias. Deve-se beber pelo menos 2 litros de água por dia e evitar engordar demais e muito rapidamente, eliminando doces e gorduras da dieta e praticando exercícios físicos regularmente.

Nas meninas, na fase de puberdade , estes cuidados são muito importantes, pois é nesta época que costumam surgir estrias nas nádegas, coxas e mamas. Nos rapazes, a fase de crescimento pode causar estrias horizontais no tronco (dorso). 

Infelizmente, as estrias são lesões irreversíveis e, portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele em redor. 



Para quem não se conforma com sua presença, alguns tratamentos, apesar de suas limitações são:

Tratamentos com ácidos: alguns ácidos, quando aplicados na pele, como o ácido retinoico  provocam a formação de colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode provocar descamação e vermelhidão na pele.

Peelings: têm a mesma ação dos ácidos, mas de uma forma mais acelerada e intensa, devendo ser realizado por profissional acostumado com o procedimento, para evitar complicações.

Subcisão(Subcision): consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de colágeno que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno.

Carboxiterapia: tem sido ultimamente o tratamento de escolha para estrias. Consiste na injeção, através de agulha muito fina, de gás carbônico aquecido logo abaixo da pele e ao longo da estria. Este gás provoca o chamado "efeito Borr", por uma intensa vasodilatação local e grande aporte de oxigênio, além de provocar, pelo stress de distensão da pele, a formação de colágeno dentro da estria, melhorando em muito seu aspecto.



Associação de Métodos: na maior parte das vezes, opta-se por uma associação de mais de um método, para melhores resultados. Importante enfatizar que estes são procedimentos médicos e apenas médicos ou profissionais de nível superior (supervisionados por médicos) acostumados com o tratamento das estrias devem realizá-los, indicando o que for melhor de acordo com cada caso.






Depressão Infantil 
Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.

Diagnosticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.



Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.



Sintomas:
  • Sentimentos de desesperança.
  • Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
  • Angústia.
  • Pessimismo.
  • Agressividade.
  • Falta de apetite.
  • Tronco arqueado.
  • Falta de prazer em executar atividades.
  • Isolamento.
  • Apatia.
  • Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
  • Desatenção em tudo que tenta fazer.
  • Queixas de dores.
  • Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
  • Ideia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
  • Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
  • Sentimentos de culpa.
  • Dificuldade de se afastar da mãe.

Medos e aflições de abandono e rejeição.


Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível.

Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos.

A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA




Durante tempos acreditou-se que os adolescentes, assim como as crianças, não eram afetadas pela Depressão, já que se supunha que esta faixa etária não tinha problemas existenciais, pois, acreditava-se que a Depressão era uma resposta emocional à problemática da vida, sendo assim quem não tinha problemas não tinha Depressão.

Hoje em dia sabe-se que os adolescentes estão tão vulneráveis à Depressão quanto os adultos e ela é um distúrbio que deve ser encarado seriamente em todas as faixas etárias e classes sociais.

A Depressão interfere de maneira extremamente significativa na vida, nas relações sociais e no bem-estar geral do adolescente, e podem levar ao suicídio se não for tratada. Todos nós experimentamos sentimentos transitórios de tristeza em alguma fase de nossa sobrevivência.

Atualmente confundem-se muito estes sentimentos que se achegam em nossas vida e desaparecem sem tratamento algum, isto não se trata da depressão.

Depressão é uma doença como tantas outras com sintomas próprios, com duração e importância suficiente para afetar e comprometer a vida de um adolescente em todos os sentidos para se ter uma vida normal. Os deprimidos não devem ser julgados como loucos ou psicopatas.

O depressivo pode ter vários episódios de depressão no decorrer de sua vida. Muitas pessoas apresentam sua primeira crise depressiva durante a adolescência (entre os 13 e 18 anos).

Os adolescentes deparam-se com novas situações e várias pressões sociais que favorecem os mais sensíveis e sentimentais, a desenvolver quadros de depressão demonstrando sintomas de confusão, solidão, rebeldia, descontentamento, angústia etc.

As mudanças na fase da puberdade também são fatores que podem ser responsáveis pelo desencadeamento da depressão na adolescência, visto que há um certo descontentamento quanto ao quadro físico nesta fase, pois as meninas sonham com seios fartos, pernas bem torneadas e grossas pele de bebê, por outro lado os meninos sonham em ter barba, serem musculosos. 

Esse desencontro com o que se é com o que se esperava ser, podem desencadear dificuldades de adaptação, baixa auto-estima, falta de aceitação pessoal causando também problemas depressivos.

As novas relações sociais do adolescente, notadamente com os pais e com seu grupo de amigos também podem ser uma forte fonte de ansiedade e confusão ao sentir que ninguém o entende. Os adolescentes em geral sempre se acham injustiçados por tudo e por todos. Isto se agrava se este adolescente estiver dentro de uma família mal estruturada, ou que esteja passando por problemas tais como separação dos pais, problemas econômicos, violência doméstica, doença ou morte.

Normalmente o adolescente comunica-se mais através da ação, do que utilizando palavras, como por exemplo se ele é cobrado para que estude e suas notas estiverem na média ele se sente injustiçado e provavelmente terá uma diminuição nas notas por conta de mostrar que suas notas estavam dentro da média, o que seria bem mais fácil dialogar. Sendo assim, na busca de uma soluções para seus conflitos, os jovens podem recorrer às drogas, ao álcool, à prostituição ou a agressividade na tentativa de aliviar a ansiedade e encontrar tranqüilidade de vida.



A depressão pode também ser mascarada por doenças tais como a anorexia nervosa, a bulimia.

Normalmente os adolescentes deprimidos sentem-se cansados, sonolentos, exaustos e tendem a dormir horas a fio. Durante a crise depressiva o jovem tende a irritar-se com facilidade, isola-se de todos, tem dificuldade de concentração, perde o interesse por tudo, perde o prazer de viver, de realizar atividade que antes eram de seu interesse.

Tratamento

A primeira coisa a fazer é procurar ajuda de um profissional capacitado para que o mesmo possa diagnosticar a doença e então entrar com aconselhamento e tratamento. O adolescente, os familiares e o médico devem chegar a uma decisão sobre o tipo mais adequado de tratamento para o paciente. Para alguns adolescentes, o aconselhamento pode ser a única terapia necessária mas para outros não é o suficiente sendo necessário o uso de medicamentos juntamente com o aconselhamento que envolve o adolescente e sua família sendo bastante benéfico.



        

A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.

Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.

As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Consumo demasiado de alimentos gordurosos

Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheeseburger etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda.

As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.

Falta de atividades físicas

A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. 

Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. 

Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.

Ansiedade

Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia.

Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros.

A ansiedade os faz comer mais. É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.

Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. 

Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.

Depressão
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.
Fatores hormonais
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortisona, os estrógenos etc.
Fatores Genéticos
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.
Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?

Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. 

Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?

E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.

Prevenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável:


  • Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
  • Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
  • Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes.

  • Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode.


  • Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima
    no bom desempenho das funções do   organismo.Principalmente para quem pratica atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.


A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. 

Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. 

Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. 

Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.









TESTE DO OLHINHO 

O teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. 

Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo, já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada.

A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo. 

O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. 

Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo. 

- Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina. 

"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sanguíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP. 

O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.
 
Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave sequela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.
 
O pior de tudo é que mais da metade dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano. 

Dicas: A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista. 

Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo. 

A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração. 
Fonte: www.guiadobebe.uol.com.br 

TESTE DA ORELHINHA 
A triagem auditiva neonatal, obrigatória por lei municipal nº 3028, de 17 de maio de 2000.É um programa de avaliação da audição em recém nascidos, indicada por instituições do mundo todo para diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos. 

MÉTODO 

A técnica mais utilizada para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas - EOAs. A EOAs é um exame objetivo, indolor, de rápida execução com tempo médio de 3 a 5 minutos, feito com sono natural, com a colocação de um fone externamente na orelha do bebê.

O EOA (Emissões Otoacústicas Evocadas) consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno (eco), sendo registrado no computador se as partes internas da orelha (cóclea) estão funcionando, sendo então emitido um gráfico com o resultado do exame. 

RESULTADOS 

O resultado é informado no final do exame. Um protocolo de avaliação junto com o laudo será enviado à mãe e ao médico solicitante.

Quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a criança será encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas. 

QUANDO FAZER? 

O exame deverá ser realizado à partir do nascimento, preferencialmente nos primeiros 3 meses de vida do bebê, para que se possa detectar perdas precoces, dificultando o aprendizado da linguagem. Fonte:http://www.testedaorelhinha.com.br/contato.html 

TESTE DO PEZINHO 



O teste do pezinho é um exame que deve ser feito de preferência na primeira semana de vida do bebê, permite identificar doenças graves que podem causar na criança dificuldades de crescimento, problemas mentais e físicos (fenilcetonúria) e retardamento mental (hipotireoidismo congênito). 

Várias doenças congênitas, relacionadas a distúrbios do metabolismo e infecções, podem ser detectadas, os exames são realizados em gotas de sangue coletadas do pezinho do bebê e colocadas em um papel de filtro, deixando secar e enviados para análise. 

Na maioria das vezes é realizado o teste básico (postos de saúde da rede básica), e os exames realizados são: Fenilalanina (Fenilcetonúria PKU), cromatografia de aminoácidos (detecta aminoácidopatias), TSH Neonatal (detecta hipotireoidismo congênito). 

Já o teste ampliado realiza determinações de 17-OH-Progesterona neonatal (detecta hiperplasia adrenal congênita) e tripsina neonatal (detecta fibrose cística) além de todos do teste básico. 

Ainda pode ser feito o teste plus e complementar que detectam outras anormalidades no neonatal. 

Quando identificadas cedo e tratadas adequadamente, essas doenças podem ser prevenidas e controladas. 

O bebê tem direito ao teste do pezinho e todas as mães e pais podem e devem cobrar dos gestores municipais que disponibilizem o exame grátis nos postos de saúde. Deve ser feito na primeira semana de vida, o que não impede que se realize fora deste período, até mesmo trinta dias após o nascimento pode também ser realizado. 

DOENÇAS DETECTADAS NO EXAME 

Entre as patologias que podem ser precocemente diagnosticadas pelo Teste do Pezinho nos recém-nascidos destaca-se o hipotireoidismo congênito (HC), a fenilcetonúria (FENIL) e a anemia falciforme, atualmente triadas pela Apae através do SUS. Já aderiram ao programa 100% dos municípios e o objetivo da Apae Salvador é alcançar 100% dos recém-nascidos vivos do Estado. 

Fenilcetonúria (FENIL) É um erro inato do metabolismo, de origem genética, com herança autossômica recessiva que leva a deficiência da enzima que metaboliza o aminoácido Fenilalanina. 

Com isso, o aminoácido acumula-se no sangue do recém-nascido provocando efeitos tóxicos no sistema nervoso central, levando à deficiência mental, agitação e agressividade. O tratamento precoce previne as alterações e propicia desenvolvimento psico-motor dentro dos padrões normais da população. Incidência: 1/12.500 nascidos vivos. 

Hipotireoidismo Congênito (HC) O hipotireoidismo congênito é um distúrbio decorrente da deficiência de produção dos hormônios da tireoide que ocorre por diferentes causas. O recém-nascido com hipotireoidismo não apresenta sintomas ao nascer, mas, com o tempo, a deficiência dos hormônios tireoidianos leva a atraso de desenvolvimento e retardo mental grave. O tratamento precoce e contínuo resulta em desenvolvimento normal da criança. Incidência: 1:3.500/4.000 nascidos vivos. 

Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias Hemoglobinopatias é o nome dado ao grupo de doenças de origem genética provocadas por alterações na molécula da hemoglobina (Hb).

Essa alteração pode ser estrutural, como na anemia falciforme (AF) ou por deficiência de síntese como nas talassemias. A hemoglobinopatia mais conhecida e de maior incidência em populações afro-descendentes é a anemia falciforme (AF) que é de herança autossômica recessiva. Na AF, a alteração da hemoglobina é estrutural. 

A hemoglobina normal chamada de Hb A não está presente nas hemácias e sim a hemoglobina S (mutante-variante). O paciente portador de anemia falciforme tem a hemoglobina S em dose dupla (homozigose) e não tem nenhum exemplar da hemoglobina normal (HbA). 

No exame o resultado: HbSS determina o diagnóstico de anemia falciforme. Outras formas de doenças falciformes se caracterizam pela ausência da hemoglobina A e pela presença de hemoglobinas variantes, como HbS, HbC, Hb D, e outros, os resultados encontrados podem ser: HbSC, HbCC, HbSD, HbCD, entre outros.

A anemia falciforme (HbSS) apresenta quadro clínico de: anemia crônica, crises hemolíticas, vaso-oclusivas, crises álgicas (dor), entre outras. O diagnóstico e tratamento precoce melhoram a evolução da doença e qualidade de vida dos indivíduos, além de proporcionar orientação familiar e aconselhamento genético.

As outras formas de doenças falciformes como a HbSC, HbSD, HbCC, apresentam quadro clínico de anemia crônica, mas, com sintomas e gravidades diferentes da anemia falciforme ( HbSS). 

A anemia falciforme e as outras hemoglobinopatias não estão relacionadas com retardo mental. A triagem neonatal e tratamento dos afetados por doenças falciformes e outras hemoglobinopatias diminui morbi-mortalidade destas patologias. 

A incidência das hemoglobinopatias depende da composição étnica da população estudada. As técnicas disponíveis para detecção de alterações da hemoglobina permitem a identificação precoce da maioria das hemoglobinopatias e também a identificação dos indivíduos portadores de traços de hemoglobinas variantes em dose única (heterozigose), com um exemplar da Hemoglobina A, por exemplo: HbAS, HbAC, HbAD, etc. 

Estes indivíduos, na grande maioria das vezes não apresentam sintomas clínicos e portanto são considerados indivíduos saudáveis. O exame a ser solicitado é Teste para Hemoglobina. Na triagem neonatal, as técnicas utilizadas são HPLC e focalização isoelétrica, que permitem com grande segurança dar o diagnóstico dos pacientes com hemoglobinopatia. 
Maiores informações entrar em contato com: APAE site:htpp//:www.apae.org.br 

TESTE DE APGAR 



Trata-se de um método simples e eficiente de medir a saúde do recém-nascido e de determinar se ele precisa ou não de alguma assistência médica imediata. 

Ele é rápido, indolor. A maioria das crianças nasce em boas condições de saúde, mas, caso o recém-nascido precise de algum auxílio médico, será melhor saber o quanto antes para começar o tratamento. 

Este procedimento passou a ser rotineiro após os partos desde que a anestesiologista Virginia Apgar o desenvolveu, em 1952. 

Um minuto após nascer e novamente aos cinco minutos de vida fora do útero, o bebê será avaliado da seguinte forma: 

• Frequência cardíaca 
- Respiração 
• Tônus muscular 
• Reflexos 
• Cor da pele 

Cada um destes itens recebe uma nota entre 0 e 2 para se chegar a um total geral. Grande parte dos recém-nascidos recebe entre 7 e 10, não requerendo nenhum tratamento imediato, como, por exemplo, auxílio para respirar. 

O que quer dizer a nota de cada criança? 

Claro que 10 é sempre música para os ouvidos dos pais, mas 8 ou 9 também são ótimas avaliações. Um parto mais complicado ou prematuro e até medicação para dores tomadas pela mãe podem mascarar as notas, não retratando exatamente as condições reais do bebê, mas, no geral: 

• Avaliação entre 8 e 10 mostra crianças em estado de saúde de ótimo a excelente, que provavelmente não vão precisar de cuidados extras. 

• Avaliação entre 5 e 7 indica estado regular e pode haver necessidade de ajuda de aparelhos para respirar. O médico talvez massageie vigorosamente a pele do bebê ou dê a ele um pouco de oxigênio. 

• Avaliação abaixo de 5 aponta bebês em condições que exigem auxílio médico especial. Se a primeira nota não tiver sido muito alta, depois de cinco minutos, costuma ser maior e mais tranquilizadora, já que a criança se recupera rápido do estresse do parto. Em caso de dúvidas, converse com o pediatra. 

O teste de Apgar prevê problemas de saúde futuros? 

Não, embora no passado os especialistas tenham chegado a acreditar que sim. Uma das teorias sugeria que se a nota de um recém-nascido permanecesse baixa aos cinco minutos de vida, isso indicava probabilidade de ele ter problemas neurológicos. 

Estudos mais recentes, porém, rejeitaram essa teoria. Sozinhas, as notas individuais não preveem o estado de saúde futuro de uma pessoa, seja bom ou ruim. A vantagem do teste é sua simplicidade: ele é facilmente realizado e mede com rapidez e precisão a saúde de um bebê nos primeiros momentos da vida fora do útero -- nada mais, nada menos. 

Como prevenir a ocorrência de deficiências 

Antes de engravidar: 

- Vacine-se contra a rubéola(na gravidez ela afeta o bebê em formação, causando malformações, como cegueira, deficiência auditiva, etc). 

- Procure um serviço de aconselhamento genético(principalmente quando houver casos de deficiência ou casamentos consanguíneos na família). 

- Faça exames para detectar doenças e verificar seu tipo sanguíneo e a presença do fator RH. 

Durante a gravidez: 

-Consulte um médico obstetra mensalmente; 
-Faça exames de controle; 
-Só tome os remédios que o médico lhe receitar; 
-Faça controle de pressão alta, diabetes e infecções; 
-Faça uma alimentação saudável e balanceada; 
-Não se exponha ao raio X ou outros tipos de radiação; 
-Evite o cigarro e as bebidas alcoólicas; 
-Evite contato com portadores de doenças infecciosas. 

Como evitar uma gravidez de risco? 

Diversos exames ajudam a prevenir a gravidez de risco, entre eles o hemograma (exame de sangue), a glicemia, a reação sorológica para sífilis,, o teste de HIV (AIDS), tipagem sanguínea  urina, toxoplasmose, hepatite e fezes. 

Esses exames permitem constatações importantes já que a rubéola, por exemplo, se adquirida durante o primeiro trimestre de gravidez, pode provocar má formação fetal, abortamento, deficiência visual e auditiva, microcefalia e deficiência mental. O mesmo pode acontecer no caso da mãe ter contraído sífilis e toxoplasmose. 

Durante a gestação, o médico que acompanha a gestante pode se utilizar de outros exames disponíveis, como a ultra-sonografia. O histórico da gestante pode indicar uma gravidez de risco se houver casos de deficiência na família, gravidez anterior problemática e idade avançada ou precoce da mãe.

Nestes casos, o casal deve procurar um serviço de estudo cromossômico para conhecer as probabilidades de possíveis anomalias no feto. 

Atualmente, alguns exames ajudam a detectar a ocorrência de alterações no desenvolvimento fetal. Dentre eles, citamos o do vilo corial, a amniocentese, a cordocentese, a ecocardiografia fetal e o doppler. 

São exames que permitem ao médico diagnosticar se o bebê é portador de Síndrome de Down, anomalias cromossômicas, doenças infecciosas, problemas cardíacos ou alterações da circulação sanguínea.