O vinagre pode deixar diversos alimentos mais saborosos


Por exemplo: O leite extraído de uma das tetas de uma vaca era tão grosso que com a máquina de ordenhar não sairia. Tentando diluir o leite, o fazendeiro passou a pôr 50 gramas de vinagre de maçã em ambas as rações diárias. O animal gostou tanto do vinagre que ficava lambendo a manjedoura. Depois, ele aumentou para cem gramas em cada ração.

O leite afinou e o artritismo desapareceu definitivamente. No inicio do tratamento a vaca produzia cinco litros de leite por dia - e passou para quase quinze litros.

Outro fazendeiro que sofria de artritismo na nuca e no pescoço disse que antes de começar a tomar dez colheres das de chá num copo de água, a cada refeição, tinhas todas as articulações doloridas.

Com a ingestão diária, várias vezes ao dia, o mal foi regredindo paulatinamente até desaparecer.

Além da inchação, sofria de dores nas articulações, mas depois de algum tempo com esse tratamento, tudo regrediu e finalmente desapareceu por completo.


Para os que sofrem de artrite nos dedos :

Além de tomá-lo com água ou mel, deve-se submergi-los no vinagre de maçã quente, durante dez minutos.


Com esse tratamento, depois de certo tempo, desaparecem a dor e a deformação.


Dores de cabeça crônica:

As dores de cabeça crônicas são atribuídas aos olhos, ao estômago, aos rins, ao fígado e a sinusite.


O doutor Jarvis durante vários anos - apurou com ajuda de pessoas que sofriam desse mal - se a enxaqueca aparecia quando havia uma reação urinária ácida ou alcalina.

Quando a urina estava ácida, as enxaquecas eram menos freqüentes, mais brandas, ou desapareciam.

Dessa forma, recomenda o doutor Jarvis que as pessoas que sofrem desse mal necessitam conhecer os fatores que alcalinizam a urina e então combatê-los, ou seja, necessitam corrigir sua dieta para mais ácida, com a ingestão de folhas vegetais, frutas e, usufruir os benéficos ácidos do vinagre de maçã natural.


Dores de garganta:

O remédio mais aplicado pela medicina popular do Vermont para inflamação da garganta é o gargarejo com o vinagre de maçã natural:


Aliás, muitos profissionais do palco, atores, professores, oradores, locutores, etc fazem uso do vinagre de maçã diariamente. Fazem o gargarejo com uma colher de chá num copo d'água para limpar e proteger a garganta e as cordas vocais.
Surpresa é que este tratamento liquidou a contaminação produzida por streptococcus  em 24 horas num paciente.

Verificou o doutor Jarvis que a membrana formada sobre as amídalas desaparecia em dez horas.


Nas afecções reumáticas:

A real origem desta doença está no sangue impuro, nas toxinas que não foram eliminadas e na deficiente função dos diversos órgãos; num antinatural regime alimentar ou devido a cargas hereditárias.

Portanto a cura do reumatismo é obtida pela purificação do organismo em geral, de modo que a pele e a circulação sanguínea reacionem devidamente ante as bruscas mudanças de temperaturas.



Aconselha fazer a ingestão diária de vinagre de maçã natural tomando duas colheres com água e mel.

Nas afecções reumáticas locais recomendam-se compressas quentes de vinagre de maçã.


Proceda-se da seguinte forma: aquecer duas xícaras de vinagre de maçã, usando um pano grosso, preferivelmente lã, para que se conserve o calor.

Fazer a aplicação local, três vezes ao dia, se possível a intervalos regulares.


Hipertensão:

Poucos problemas têm tanta gravidade como a hipertensão, sendo indicadora de males ainda mais graves como as cardiopatias, derrames, crise renal, etc.


Há uma ligação com os estados emocionais e o meio ambiente. Que faz a medicina popular do Vermont no caso de hipertensão?

A Natureza indica uma alimentação rica em carboidratos, composta por frutas, brotos, folhas comestíveis e mel, em vez de uma alimentação rica em proteínas e composta de ovos, carne, leite, queijo, ervilhas, feijão e nozes, etc.

Esse tipo de alimentação provoca o aumento considerável da alcalinidade do sangue, exceto se há um contrabalanço com a ingestão de ácidos como o vinagre de maçã natural, e outros alimentos igualmente ácidos.


Logo ao acordar verifique o pH da urina com a ajuda da fita de tornassol, e veja se está ácida ou alcalina.

Sendo alcalina deve-se aumentar a dosagem ácida de vinagre de maçã até que a urina fique ácida, o que indica que o sangue esta fluindo e não estamos correndo o risco de provocar depósitos de cálcio no sistema arterial, provocando a hipertensão arterial.

Para acne, espinhas, pruridos da pelo do rosto e uso cosmético:

No Vermont, o vinagre de maçã natural é também utilizado como um eficaz e excelente higienizador e cicatrizante, removendo impurezas e ajudando maravilhosamente na cicatrização de espinhas, combatendo a acne, pruridos, deixando a pele como nova.

Para isso, faço o seguinte:


Com um pedaço de algodão umedecer em vinagre de maçã natural puro e proceder à limpeza do rosto, notará que a pele ficará limpa, macia, higienizada e ajudará na sua cicatrização.

Em seguida aproveite para massagear o rosto e os cabelos com o líquido de vinagre de maçã natural puro ou misturado em pouca água, devolverá a acidez natural da pele fazendo com que o sangue irrigue a sua superfície, dando ao rosto um aspecto vivo, agradável e deixa a pele macia como seda, além de protegê-la de bactérias nocivas do ar.


No banho é bom evitar sabonetes alcalinos que torna a pele pálida, sem vida e sujeitas ao ataque de bactérias alcalinas.


A pele cuja reação é alcalina é sujeitas a pruridos e a bactérias nocivas.


Coceira na cabeça ou na pele do corpo é um pedido para que você deixe de usar sabonete ou xampu alcalinos e passe a usar outro agente de limpeza neutro.

No caso de homem, se a cabeça coça, basta despejar uma colher de chá de vinagre de maçã em um copo de água, mergulhar o pente nessa solução e pentear o cabelo, repetindo isso até que o cabelo fique bem úmido.

Aproveite para misturar ao seu xampu um pouco de vinagre de maçã natural. 

Esse tratamento tornará os cabelos resistentes, sedosos e brilhantes, livres de lêndeas ou gorduras que se desprendem.

Há pessoas que utilizam o vinagre de maçã natural durante o banho, despejando na banheira um copo do vinagre. Em outros casos, pode-se passar o vinagre de maçã natural diretamente na pele com a ajuda de algodão.


A diabete:

Para o tratamento da diabete elimine de sua dieta o açúcar refinado, cristal e seus derivados, e tome três colheres de vinagre de maçã natural diariamente.

Para retrair varizes:

Friccione vinagre de maçã puro sobre as varizes, pela manhã e à noite.

Após um mês, irá notar a retração das mesmas.
Além da aplicação externa, deve-se tomar duas colheres de chá em um copo de água duas vezes ao dia para refinar o sangue e aliviar a pressão sobre os vasos e artérias.

Para preparação de Essências Florais:

é um excelente conservante para as essências florais.
Para os casos em que a pessoa não pode e/ou não quer tomar essências florais com brandy de uvas.
Utilize o vinagre de maçã a 10% na solução com água mineral.


Contra indicação:

Não foi observado qualquer efeito prejudicial à saúde até o presente momento. Entretanto, recomenda-se seja tomado com parcimônia e assiduidade, seguindo a prescrição certa para cada caso.

As pessoas não habituadas à dieta ácida devem iniciar apenas com uma colher das de sopa de vinagre de maçã natural e uma colher das de sopa de mel de abelha (natural) misturado à água (copo duplo cheio).

Preferindo adicione apenas água, aumente gradativamente a dosagem até duas ou três vezes ao dia ou mais dependendo de cada caso.

O vinagre pode deixar diversos alimentos mais saborosos, mas também pode ter muitas outras utilizações em casa. O líquido ácido é um poderoso agente de limpeza, que pode matar vírus e bactérias de diversos tipos.

O uso deste produto é fácil e barato, além de ser ecologicamente correto. Aqui estão sete dicas sobre como usar essa incrível substância:

- Metade de um copo de vinagre, para cada litro de água, é a dica para equilibrar o pH de um solo ruim e aumentar a sua acidez. A mistura pode ser aplicada no solo quando as plantas forem regadas.
- Para aliviar picadas de abelhas ou água-viva com vinagre: molhe um chumaço de algodão em vinagre branco e passe no ponto de irritação. Isso alivia a coceira.
- Use-o para tratar a sinusite, resfriados e peito congestionado. Adicione 1/4 xícara ou mais em um vaporizador.
- “Revigore” uma lancheira. Molhe um pedaço de pão no vinagre e coloque-o na lancheira e deixe durante a noite para se livrar do mau cheiro.
- Use-o na lavanderia para remover fiapos das roupas. Adicione meio copo de vinagre no ciclo de enxágue da máquina de lavar. Isso também irá ajudar a avivar as cores do tecido.
- O vinagre é ótimo para remover manchas e odores das mãos. Esfregue seus dedos no vinagre antes e depois de cortar as cebolas para evitar que o aroma impregna.
- Sinta-se melhor e alivie uma dor de garganta com vinagre. Misture uma colher de chá de vinagre de maçã em um copo de água, adoce um pouco e beba.

Mantenha sempre uma grande garrafa de vinagre branco em sua despensa, e quando você perceber que tem apenas um quarto de uma garrafa, compre uma nova. Dessa forma, você nunca vai ficar na mão quando precisar.






Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

SINAIS E SINTOMAS:

Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores , cefaleia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apneia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cardio-respiratória.

PREVENÇÃO:

Para bebês:

- Estes nunca devem ser deixados sozinhos no banho ou próximo a qualquer superfície líquida.

Para crianças:
- Além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a assumir responsabilidade por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e devem compreender que não devem entrar em águas perigosas.
- Saltos de trampolim são extremamente perigosos.

Para adultos:
- Estes devem ter noções sobre as suas limitações principalmente quando suas funções normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de drogas, sejam elas medicamentos ou bebidas. Evitar nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio líquido sejam desconhecidas.
- Qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma corrente que o pegou e não contra a mesma , se não conseguir escapar deve chamar por socorro.

PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO:

Objetivo:
Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.

Meios:
Suporte Básico de Vida (SBV) afim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do Suporte Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não evasivas.

O socorrista:
Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista ) possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que esta possa ficar em pé. O socorrista deve saber reconhecer uma apneia  uma parada cardio respiratória (PCR) e saber prestar reanimação cardio-pulmonar (RCP)

O resgate:
O resgate deve ser feito por fases consecutivas : Compreendendo a Fase de observação, de entrada na água , de abordagem da vítima, de reboque da vítima, e o atendimento da mesma.


Fase de observação:
Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.
O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.
Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.

Fase de entrada na água:
O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.

Fase de Abordagem:
Esta fase ocorre em duas etapas distintas:
Abordagem verbal; Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.

Abordagem física; O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado para segurar a vítima , sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.

Fase de reboque:
O nado utilizado será o "Over arms" também conhecido como nado militar , ou nado de sapo. Quando em piscinas e lagos o objetivo sempre será conduzir a vítima para a porção mais rasa . No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições para tanto; será admitido o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria), quando a vítima apresentar-se inconsciente e o mar estiver extremamente revolto (essa atitude dará condições ao socorrista de repensar o salvamento). Caso exista surfistas na área o socorrista, deve-se pedir ajuda .

Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência de vômito.

Fase de atendimento:

O atendimento, em Primeiros Socorros as alterações eletrolíticas e hídricas decorrentes de diferentes tipos de líquidos(água doce ou salgada) em que ocorreu o acidente não são relevantes, não havendo tratamentos diferentes ou especiais. Os procedimentos em Primeiros Socorros devem adequar-se ao estado particular de cada vítima, no que se refere às complicações existentes.


Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da água provêm do estômago e não dos pulmões por isso, sua saída deve ser natural , não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas complicações.

Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima possui Traumatismo Raquimedular(TRM) e deverá tomar todos os cuidados pertinentes a este tipo de patologia.

A nível de Primeiros Socorros deve-se sempre:

1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes
2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.
3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a garganta e facilitar a saída de líquidos.


Outros procedimentos em casos particulares seriam:

1. Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , da retirada do corpo estranho e da tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.
2. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a oxigenação cerebral.
3. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior a uma hora.

Respiração Artificial Boca-a-Boca:

Respiração Artificial Boca-a-Boca 

                    Reanimação Cárdio Pulmonar



As queimaduras são lesões causadas por calor, substâncias corrosivas, líquidos e vapores, podendo ocorrer também pelo frio intenso e por radiação solar e elétrica. 



Quando apenas a pele é afetada, chamamos de queimadura superficial. Ocorrem vermelhidão, inchaço e até bolhas. Se o tecido subcutâneo é comprometido, a queimadura é profunda, ficando a pele muito vermelha ou escura, podendo inclusive, soltar água. 


Considerando a profundidade, as queimaduras são classificadas em:

• Primeiro grau: quando a lesão é superficial. Aparecerão vermelhidão, inchaço e dor. 

• Segundo grau: quando a ação do calor é mais intensa. Além da vermelhidão, aparecem bolhas ou umidade na região afetada. A dor é mais intensa. 

• Terceiro grau: há destruição da pele. Atingem gordura, músculo e até ossos. Pela destruição das terminações nervosas, ocorre pouca ou nenhuma dor. A pele apresenta-se esbranquiçada ou carbonizada.


A extensão da área queimada é, muitas vezes mais importante do que a profundidade da
lesão para determinar a gravidade. É o caso de uma queimadura de primeiro grau, que, por exemplo, pode atingir uma ampla área do corpo.

A extensão é medida em porcentagem da área total da superfície do corpo. É a "regra dos
nove", que divide o corpo em áreas de aproximadamente 9%, utilizada para calcular
a extensão da queimadura e decidir o tipo de tratamento, conforme a figura ao lado.

A queimadura sempre exige socorro imediato !



Como proceder?

• Se a roupa estiver pegando fogo, abafe com um cobertor. Mantenha a pessoa deitada. 

• Se a roupa estiver molhada, retire-a imediatamente. O tecido mantém o calor do líquido. 

• Retire da área queimada qualquer roupa apertada. Não se esqueça de que as queimaduras podem causar inchaços. 

• Cubra suavemente a queimadura com um pano limpo de tecido de algodão (lençol, fronha, fralda ou lenço). Evite tecidos sintéticos. 


O que não fazer? 

• Nuca passe óleo, manteiga, creme ou loção anti séptica. 

• Não tente retirar pedaços de roupa queimada que tenham grudado na pele.

• Não mexa na queimadura, principalmente se a pele estiver levantando. 

• Nunca arranque a pele. 

• Não fure a bolha. 

• Não passe material felpudo ou chumaço de algodão. 

Quando procurar um médico? 

• Quando a queimadura tiver mais de um palmo. 

• Se a pele tiver sido destruída. 

• Quando não souber definir a gravidade da queimadura, em especial se tiver atingido o rosto, mãos ou pés. 

• Se, após três dias, a queimadura não começar a cicatrizar. 

As queimaduras na boca e na garganta são muito perigosas porque causam rapidamente inchaço e inflamação das vias respiratórias, que pode bloquear a passagem de ar, com sério risco de asfixia. Há necessidade de cuidados médicos urgentes. 


Queimadura de sol

A queimadura solar tem sintomas equivalentes às queimaduras leves: a pele fica avermelhada, quente, dolorida e podem aparecer bolhas.

Como proceder?

• Esfrie a pele com banho frio de chuveiro ou chuveiro. 

• Se não tiver banheiro ou chuveiro, cubra a pessoa por dez minutos com toalhas 
umedecidas em água fria.

• Enxugue a pele delicadamente com toalha macia felpuda ou pano de fralda. 

• Aplique loção de calamina (Caladryl) ou outra loção refrescante. Pode ser usado talco mentolado ou compressas frias de bicarbonato de sódio. (1 colher das de café para cada litro de água). 

• Mantenha a área coberta e longe do sol por vários dias, até a sensibilidade da pele voltar ao normal. 


Insolação

A insolação é um acidente grave provocado por calor excessivo ou exposição direta e prolongada ao sol. É causada por um distúrbio no mecanismo de controle da temperatura do corpo, e pode provocar febre alta, acima de 39º, pulsação acelerada, enjoo e vômitos, tonturas e até desmaio.  

Como socorrer em caso de insolação?

• Dê um banho frio de chuveiro ou banheira, ou cubra o corpo da pessoa com toalhas molhadas em água fria. 

• Deite-a em lugar fresco, arejado e à sombra.

• Molhe seus lábios, para aliviar a secura. Dê pequenos goles de água com sal (1 colher de sal para cada litro de água). 

• Depois, dê bastante água ou refrigerante para hidratar. 

• Jamais dê bebida alcoólica. 

Procure um médico se a pessoa desmaiar. Fique atento à respiração e à pulsação 



Queimaduras por produtos químicos

As queimaduras por produtos químicos são sempre graves. Geralmente, são causadas por produtos de higiene, cal, gasolina, álcool e cândida (água sanitária). 

Como proceder?

• Coloque, imediatamente, a pessoa vestida debaixo de um chuveiro, com a água fria, retirando a roupa em seguida. 

• Lave completamente a parte atingida, usando grande quantidade de água corrente. 

• Aplique uma atadura esterilizada sobre a região afetada e conduza a vítima imediatamente ao pronto socorro. 

Atenção: Não use outros produtos para tentar neutralizar o agente causador da queimadura. Isso pode agravar ainda mais as lesões. 


Em caso de queimaduras nos olhos, deixe a água escorrer sobre eles por cinco minutos seguidos, e procure imediatamente socorro médico. 



Queimaduras por eletricidade

É muito importante você saber que, quando uma corrente elétrica atinge o corpo, podem ocorrer queimaduras. Embora os danos sejam visíveis, pode ocorrer uma sequência de danos internos. 

As queimaduras por eletricidade geralmente são causadas por raio ou correntes de baixa ou alta voltagem. Um choque elétrico pode causar parada cardíaca e respiratória. Nesse caso, a queimadura em si passa a não ser tão importante. Para salvar a vida da vítima, faça reanimação com a máxima urgência. 

Em caso de choque elétrico, desligue sem demora a força elétrica, antes de tocar na pessoa.

Não seja você a próxima vítima!

Se você não souber onde ou como desligar a chave geral de energia, não estando a vítima molhada, puxe-a pelas roupas até desgrudá-la da fonte que provocou o choque. 

Caso a pessoa esteja presa a um fio elétrico, use um cabo de vassoura para remover o fio. 

Em caso de choque em criança que introduziu um objeto de metal em uma tomada elétrica, primeiro desligue a chave geral da caixa de energia elétrica, depois remova a criança.

Geralmente, as queimaduras causadas por eletricidade são profundas, e sempre devem ser examinadas por um médico. 


Queimaduras: Conselhos Úteis

• Jamais deixe uma frigideira ou panela com gordura quente no fogão. 

• Evite deixar panelas ao alcance de crianças. 

• Nunca jogue água sobre o fogo provocado na frigideira pela queima da gordura. Para apagá-lo, tampe a panela ou cubre-a com um pano. 

• Vire os cabos das panelas e frigideiras para o lado de dentro ou para o fundo do fogão. 

• Em ambiente com criança, mantenha protetores de tomadas. 

• Produtos de limpeza, químicos e de higiene pessoal devem ser mantidos longe do alcance de crianças e em lugar seco. 

• Álcool e gasolina jamais devem estar ao alcance de menores e sempre distantes de locais onde haja fogo.

• Quando usar churrasqueira  nunca borrife álcool. Procure formar brasa naturalmente ou gel específico. 





A parada cardiorrespiratória pode acontecer em decorrência de várias situações, como doenças cardíacas e respiratórias, engasgo, choque, afogamento, alergias e outras.

A vítima se apresenta com ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele fria e pálida. Os lábios e as unhas ficam azulados.

Para que a vida possa ser preservada, é necessário manter um fluxo de oxigênio para o cérebro. A "bomba" que mantém esse suprimento é o coração. Se ele parar, é a "parada cardíaca", e ocorrerá a morte, a menos que se tomem medidas urgentes.

Existe um aparelho chamado desfibrilador  que faz parte do equipamento de muitas ambulâncias, capaz de reabilitar as funções do coração.

A manobra de atendimento da parada cardiorrespiratória é conhecida como Reanimação.



Como proceder quando encontrar a vítima?

• Se ela estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-a rolando o corpo todo de uma só vez, colocando-a de costas para o chão. É muito importante contar com a ajuda de duas ou três pessoas.
• Verifique se não há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração.
• Faça um primeiro reconhecimento do estado da vítima.
• Observe se a vítima ainda está consciente.
• Não perca tempo e chame por socorro médico imediato.
• Aproxime sua cabeça e seu ouvido da boca do paciente, ouça e sinta se há respiração. Observe se há movimento no peito.
• Verifique se há pulso. Para isso, pressione levemente com dois dedos o pescoço logo atrás do pomo-de-adão.
• Continue insistindo no seu pedido de socorro.


Nunca dê nada à vítima para beber, cheirar ou comer, na intensão de reanimá-la.



Quais são os princípios básicos da reanimação?

• Manter as vias aéreas livres - é necessário inclinar a cabeça da vítima para trás e erguer o seu queixo. A posição inclinada faz com que a língua da vítima se erga, deixando livre a passagem do ar.
• Manter a respiração - a vítima pode não estar respirando. Você pode respirar por ela e, conseqüentemente, oxigenar o sangue dela por meio da respiração artificial, soprando o ar de seus próprios pulmões diretamente para os da vítima.

• Manter a circulação - se o coração está parado, aplique compressões cardíacas para forçar o fluxo do sangue através do coração e pelo resto do corpo. Essas compressões devem ser combinadas com a respiração artificial. 

                       

                       Massagem cardíaca para adultos
Como proceder?
• Primeiro localize a borda da última costela da vítima. Deslize os dedos até atingir, no centro do tórax, uma saliência chamada apêndice xifoide.
• Coloque a parte mais saliente da mão dois dedos acima do apêndice xifoide  Esse é o ponto em que deve ser aplicada a massagem.
• Coloque a outra mão sobre a que ficou pousada no tórax.
• Com você de joelhos, mantenha os braços na posição vertical.• Faça 15 compressões, uma após outra, sem violência. A cada 15 compressões, faça duas
respirações artificiais, se você estiver sozinho. Caso haja outra pessoa ajudando-o, faça
cinco compressões para uma respiração artificial.

• Mantenha as mãos sempre na mesma posição
Massagem cardíaca em bebês
Como proceder?
• As compressões devem ser feitas com os dedos entre os mamilos.
• As compressões serão em número de cinco para cada respiração artificial.
Se não houver pulso e não estiver respirando, continue fazendo a massagem cardíaca e a respiração artificial.
Respiração artificial
Como proceder?
• Abra as vias respiratórias, virando a cabeça da vítima para trás e levantando-lhe o queixo.
• Com uma mão, feche o nariz da vítima e com a outra levante
o queixo dela.

• Respire fundo e coloque sua boca sobre a da vítima. Assopre firmemente. Faça isso duas vezes. • Observe se o peito da vítima se eleva, sinal de que o ar está indo para os pulmões.
• Se a vítima for um bebê, coloque sua boca sobre o nariz e a boca da vítima, e sopre firmemente por duas vezes, observando também o tórax (respiração boca a boca-nariz).

O conhecimento teórico das manobras não é o suficiente para você aprender e poder aplicá-las. Por isso, é importante o treinamento. Cada dia mais empresas e serviços médicos de família, têm ensinado as manobras na prática. Mesmo assim, apenas com conhecimento teórico, tentar aplicar pelo menos a respiração boca a boca, ainda que incorreta, é melhor do que não tomar atitude alguma.








O choque elétrico é causado, geralmente, por altas descargas e é sempre grave, podendo provocar distúrbios na circulação sanguínea e até levar à parada cardiorrespiratória. 

Como se manifesta? 

Dependendo das condições da vítima e das características da corrente elétrica, o acidentado pode apresentar: 

• Sensação de formigamento. 

• Contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas. 

• Inconsciência. 

• Dificuldade ou parada respiratória. 

• Alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca. 

• Queimaduras. 

• Traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos. 


No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada a distância. 

É importante distinguir o acidente por corrente de alta voltagem daqueles por corrente de baixa voltagem. 

Acidentes Com Correntes de Alta Voltagem

No acidente com fios de alta tensão, portanto de alta voltagem, geralmente há morte instantânea. A vítima sempre está distante do ponto de contato. Ocorrem sempre grandes queimaduras. A eletricidade de alta voltagem pode saltar, ou seja, formar um arco de até 
18 metros de altura. 

Ao socorrer uma vítima de acidente com alta voltagem, nunca se aproxime antes de ter certeza de que a energia foi interrompida. Fique a uma distância de, no mínimo, 18 metros e mantenha os curiosos afastados. 

Como Proceder Em Acidentes Com Correntes de Baixa Voltagem?

A corrente doméstica, utilizada em escritórios, residências, oficinas e lojas, também pode provocar lesões graves e levar a morte. 

É importante estar ciente também dos perigos da água no local, por ser um perigoso condutor de eletricidade. 

• Desligue o interruptor ou a chave elétrica. 

• Afaste imediatamente a vítima do contato com a corrente elétrica, removendo o fio ou condutor elétrico com um material bem seco. É comum usar cabo de vassoura, jornal dobrado, pano grosso dobrado, tapete de borracha ou outro material isolante. 

• Puxe a vítima pelo pé ou pela mão, sem lhe tocar a pele. Use para isso pano dobrado ou outro material isolante disponível. 

Em caso de queimaduras, cubra-as com uma gaze ou pano bem limpo. 


Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas com as pernas elevadas. 

Em caso de vitima inconsciente, deite-a de lado. 

Se necessário, cubra a pessoa com cobertor e procure mantê-la calma.

Em caso de choque elétrico, após os primeiros socorros,procure ajuda médica imediatamente !


Em 10 anos, a incidência de aids na população com mais de 60 anos teve um aumento de 50%, segundo o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde. Esse número não chega a surpreender, uma vez que a chamada terceira idade possui hoje maior expectativa de vida e é mais ativa sexualmente do que a de décadas passadas. Porém, um dado chama a atenção: a maioria das pessoas idosas é diagnosticada com HIV/aids tardiamente, quando a doença já está instalada. E dessas, 37% morrem um mês após o diagnóstico.

“O diagnóstico da aids na população idosa é muitas vezes dificultado porque tanto o idoso quanto seus familiares e profissionais de saúde tendem a não cogitar a possibilidade de aids nessa faixa etária”, afirma Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids. “O acolhimento da pessoa idosa pela equipe de saúde assume um papel de grande importância, tanto no reconhecimento de casos vulneráveis, como para delinear e acompanhar um plano terapêutico, levando em conta outras doenças associadas”, explica a diretora do PNDST/Aids, que este ano definiu como tema da Campanha de 1º de dezembro a aids na terceira idade.

Acompanhamento cuidadoso

O Programa Nacional de DST e Aids recomenda que o tratamento do idoso seja sempre interdisciplinar, incluindo geriatria, psicologia, serviço social, enfermagem, farmácia, fisioterapia e nutrição, entre outros. “Precisamos estimular o paciente a seguir o tratamento, adequando-o às atividades diárias. E reconhecer os idosos como sujeitos aptos a cuidar de sua saúde, sem infantilizá-los”, diz Mariângela Simão. Ela sugere que os profissionais de saúde, em função das dificuldades de visão dos idosos, usem letras de tamanho visível, de preferência de fôrma, nas prescrições, e, sempre que necessário, encaminhem o paciente para avaliação oftalmológica. E mais: “Por conta das falhas de memória, o profissional deve verificar se as informações foram bem apreendidas e sugerir estratégias que minimizem possíveis esquecimentos no uso da medicação, como despertadores, lembretes com bips no celular e tabelas com horários e doses”, aconselha.

Exames mais freqüentes

A psicóloga Marlene Zornitta que trabalha no Hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e acaba de concluir dissertação de mestrado sobre o tema, alerta os médicos sobre as implicações clínicas que podem surgir com a escolha dos anti-retrovirais. “Os idosos podem sofrer de doenças pré-existentes e comorbidades clínicas, sem falar dos para-efeitos da medicação, que costumam ser mais intensos em pacientes com mais de 60 anos. Além disso, é preciso estar atento às interações farmacológicas entre os ARVs e os outros medicamentos utilizados”, ressalta a psicóloga.
O fato é que muitas doenças típicas do envelhecimento, como as infecções respiratórias e o comprometimento neurológico, também são comuns em pacientes com HIV, condoença fundindo o profissional de saúde e dificultando o diagnóstico. “É importante oferecermos um atendimento diferenciado para esta população, com uma maior interação com a geriatria e a clínica geral e exames mais freqüentes, uma vez que as infecções nessa faixa etária tendem a se desenvolver com maior velocidade”, sugere Valéria Ribeiro Gomes, infectologista do Hospital da UFRJ e do Hospital Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Preconceito prejudica o tratamento

Outro reflexo da infecção pelo HIV que é potencializado em pessoas com mais de 60 anos é o preconceito. “Os sentimentos de culpa e vergonha surgem com mais intensidade nessas pessoas, uma vez que são percebidas como ‘assexuadas’ pela população e pelos profissionais de saúde. Muitos optam por esconder a doença até das pessoas mais próximas. A relação médico-paciente, bem como o suporte da equipe que o atende, são fundamentais ao sucesso do tratamento”, explica a psicóloga Marlene Zornitta. “Temos que tentar trazer a família para perto, desde que o paciente concorde”, completa a infectologista Valéria Ribeiro Gomes.

Estímulo ao uso do preservativo

Dados de uma pesquisa de 2005 revelam que apenas 37,5% das pessoas acima de 50 anos usam preservativos com parceiros eventuais. “Precisamos estimular mais o uso de preservativos nesta população, que está cada vez mais sexualmente ativa. O acesso às informações específicas para pessoas mais velhas vai tornar as escolhas possíveis (usar o preservativo, se cuidar ou correr o risco). O não acesso às informações representa uma privação de liberdade substantiva”, afirma Marlene Zornitta. “Sabemos que as pessoas que hoje estão na terceira idade iniciaram sua vida sexual num contexto em que não existia a aids e, por isso, não se reconhecem como um grupo vulnerável ao HIV. Estimular o uso de preservativos é a única forma de minimizarmos o impacto da aids nesta população”, conclui Mariângela Simão, do PNDST/Aids